
O Grupo de Educação Colaborativa foi o núcleo educativo do Paço das Artes no ano de 2007. Tinha como eixo conceitual, como o nome indica, a ideia de colaboração, que parte do entendimento da experiência artística como a criação de um estado de colaboração entre artista, obra, público e mediador. Também se pensou a experiência de uma obra como um trabalho, labor, que demanda um empreendimento, um investimento daqueles que se dispõe a esse exercício. À palavra laboração agrega-se o prefixo “co”, lembrando que esta sempre é uma experiência coletiva.
Formado na sua maioria por artistas plásticos, o Grupo de Educação Colaborativa define a sua mediação como uma prática artístico-pedagógica, que não pretende explicar as obras que media, mas multiplicar a sua leitura e abordagem, no intuito de manter (e não “resolver”) a tensão provocativa e criativa de grande parte da produção artística contemporânea que acontece no Paço das Artes.
O Grupo de Educação Colaborativa possui uma “vestimenta-enunciado” que é usada no trabalho de mediação. Da esquerda para direita, os colaboradores Billy Toledo, Diogo de Moraes e Kelly Sabino.
