A obra "se dirige àqueles e àquelas que vivem em suspenso. Há os que sabem que seria preciso 'fazer alguma coisa', mas estão paralisados pelo sentimento de desmedida entre o que podem e o que seria preciso fazer, ou são tentados a pensar que é tarde demais, que já não há nada a fazer, ou preferem acreditar que tudo vai acabar se ajeitando, mesmo se não conseguem imaginar como". As palavras de Isabelle Stengers (“No Tempo das Catástrofes”, 2015) descrevem o tipo de endereçamento a partir do qual a obra se constitui. Serão quatro refeições preparadas a base de plantas, cujo fornecimento será feito por um produtor agroecológico da região metropolitana do Rio de Janeiro. O serviço acontecerá em minha própria casa e os comensais serão alguns dos visitantes da exposição Depois do Futuro, convidados pelos educadores da mostra a partir das costumeiras conversas que caracterizam a sua atuação e que nesse caso também dão forma à proposta.
4 de março a 1 de maio de 2016
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